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Do lado contrário, delivery ganha cliente exigente



Vivemos numa época em que o tempo é precioso e, por isso, as relações de consumo acabam sendo reformuladas. Se antes o cliente saía de casa para comprar algum produto, agora basta ter dispositivos tecnológicos para que essa compra venha até você. Esta nova tendência comercial dá espaço para que novos investidores atuem no mercado. Foi exatamente o que aconteceu com os sócios Daniel Souza Cruz, João Lucas de Souza e Roberto Fonseca. Em 2011, eles criaram a página Mais Uma Delivery (maisumadelivery.com) com a proposta de vender produtos variados e entrega em domicílio. “Essa ideia é fruto do que a gente vivia quando precisávamos de mais bebidas ou de mais petiscos durante as festas”, explica Souza Cruz.

Atualmente, eles ofertam mais de 200 produtos no site da empresa. “Vendemos comodidade com preços equivalentes ao das lojas de conveniência”, explica. Em um supermercado é possível encontrar uma lata de cerveja, de 473 ml, por R$ 2,25. Já no site deles o mesmo produto sai por R$ 4. “Esse aumento é justificado por uma série de fatores, dentre eles o da entrega, que é feita no turno da noite”, justifica o sócio Daniel Souza Cruz.

Com o empresário Pedro Meneghetti não foi diferente. Ele é o criador do site Have a Nice Beer, juntamente com Rafael Borges e Rodrigo Sztellzer, e que atualmente possui 80 clientes somente no Recife. “Eu ganhei um livro sobre cervejas e percebi que muitas delas não são encontradas nos supermercados tradicionais, então decidimos ofertar marcas consideradas as melhores do mundo para um nicho que consome esse tipo de serviço”, conta. Só em fevereiro a empresa importou mais de 20 mil garrafas de cerveja. “Essa demanda é resultado do faturamento que tivemos no ano passado, crescemos 900% na comparação com 2011”, esclarece.

De acordo com a coordenadora do curso de pós-graduação em Estudos do Consumo da Faculdades Integradas Barros Melo (Fibam/ Aeso), Izabela Domingues, a relação dos consumidores com as compras passa a ganhar outro significado. “A internet e os aparelhos tecnológicos estão cada dia mais comuns e isso já antecipa o que será o futuro do comércio. O que não quer dizer que as antigas práticas de compras sejam eliminadas. Acredito na convivência de espaços e formatos”, comenta Izabela.

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