Clipagens

Eles estão com tudo



O mundo é dos designers gráficos. Sem exageros, perceba que tudo o que está a sua volta envolve esta área. Mercado exige profissionalismo Amanda Nóbrega // Especial para o Diario amandanobrega.pe@dabr.com.br Já parou para pensar que tudo a nossa volta envolve design gráfico? Por onde se olha, lá está ele. Nas placas de sinalização, nos jornais e revistas, nos jogos de computador, entre outros exemplos. Talvez por toda a modernidade, pelas novas exigências de padrões e novos consumidores, a profissão está em alta. E cheia de nuances. O curso de design gráfico, por exemplo, se diferencia da graduação de design por ser tecnológico e mais focado nesse segmento. Já o segundo é mais voltado para o bacharelado e abrange todas as áreas do ramo além de ser mais denso. No entanto, o design gráfico pode ser considerado uma especialização ou então uma ponte para o design. A professora do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Eliana Melo, antecipa algumas dúvidas frequentes sobre o curso. "É superior, com duração de dois anos. O aluno aprende mais na prática, visto que o conteúdo é muito condensado. O profissional pode atuar em empresas de comunicação,projetando e diagramando, empresas de gestão em design, que trabalhem com publicidade, merchandising e no campo de multimídia, com os games", explica. A concorrência no ano passado ficou em 20 a 30 alunos por vaga, incluindo os cotistas. "Mas não significa que a pessoa precise ser formada em design para cursar design gráfico", reforça a professora. Atualmente, o IFPE está analisando a possibilidade de abrir um mestrado na área que atenda o setor de games e softwares. Outra faculdade que oferece o curso é a Barros Melo. Segundo o coordenador da graduação, Diego Rocha, o design é uma área de conhecimento muito abrangente. "Dentro dele podemos encontrar muitas ramificações. No entanto, o design gráfico é o segmento que mais se faz presente ao nosso redor e com mais frequência", diz. Ainda segundo Rocha, ele está presente em todos os livros, panfletos, outdoors, páginas na web, ou seja, em todo o tipo de mídia que apresente informações visuais. Para Perseu Gomes, estudante do 1º período de design gráfico do IFPE, é sempre bom manter seu foco no mercado de trabalho. "Escolhi esse curso por saber da abrangência técnica dele. Procurei conhecer mais, fui atrás e fiz o vestibular", diz. Ele também faz o curso de games digitais na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e afirma que a experiência está sendo gratificante. "Estou unindo o útil ao agradável. O mercado de games vem crescendo muito e eu sei que jogo é muito mais do que fazer um programa rodar. Há mais informações por trás. Eu complemento meus conhecimentos com os dois cursos e o que não vejo em um, estudo no outro. Dá trabalho, mas vale muito a pena", completa. Já o universitário Temístocles Gonçalves, que cursa o 6º período de design na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), afirma que quem faz design pode ir para as diversas ramificações oferecidas pelo curso. "O aluno tem uma liberdade muito grande, embora falte um pouco de infraestrutura para a quantidade exorbitante de áreas. Tendo em vista que a própria concepção do design é nova, é uma profissão recente, talvez ainda falte um pouco de suporte para o aluno", avalia.

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