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Pela primeira vez em Manaus, Arena sedia campeonato nacional de handebol feminino



Manaus - Mudou a cidade, o "palco", mas não o campeão. A edição 2016 do Campeonato Brasileiro Cadete de Handebol Feminino, realizada pela primeira vez em Manaus, terminou, na tarde desta quarta-feira (12), com um velho conhecido levantando a taça na Arena Amadeu Teixeira. O Pinheiros (SP) conquistou o quarto título seguido ao vencer o conterrâneo Mesc (SP) por 28 a 22.

O tetra da equipe paulista veio de forma invicta ao superar as equipes do São Bernardo/Metodista (SP), ATHB/Hand Torres (RS), ACVHB/Coopercamp/Campo Verde (MT) e Português/AESO (PE).

“Foi um ano bem difícil. Tivemos muitas lesões, perdemos uma atleta com uma lesão no joelho que ficou em São Paulo, nossa goleiro fraturou o dedo. Essas meninas se superaram e mostraram um handebol de qualidade. Me sinto muito feliz e orgulhosa por esse trabalho feito”, disse a treinadora dona dos quatro títulos seguidos, Carla Antonucci.

 

Rio Negro em sétimo

Convidado pela Liham e da Confederação Brasileira de Handebol (Cbhb) a equipe do Rio Negro, que contou com o apoio de jogadoras de diversas equipes do Amazonas, ficou com a sétima colocação. Na disputa pela quinta colocação, as garotas do ACVHB/Coopercamp/Campo Verde (MT) venceram apertado o Metodista/São Bernardo (SP) por 24 a 20.

“Estamos muito feliz por essa realização. Tínhamos grande vontade de realizar um grande evento. Nós fomos agraciados com grandes equipes aqui em Manaus. Estamos com as finais do Campeonato Amazonense, temos dois times na liga nacional feminino e masculino, então estamos irradiantes, alegres e felizes”, explicou o presidente Liga de Handebol do Amazonas (Liham), Jeferson Oliveira.

 

Final do campeonato

No clássico dos clubes paulistas, o Pinheiros soube administrar a pressão dos rivais. No primeiro tempo, o domínio do Mesc foi superado pela eficiência e garra das, até então, tricampeãs. O placar de 11 a 8 mostrou o aperto do primeiro tempo.

Com foco e determinação, o segundo tempo não teve dificuldade para as “pinheirinhas”. Concentradas e abusando de lances de qualidades, as meninas conseguiram fechar o placar em 28 a 22.

Melhor atleta da partida, a goleira campeã, Malu, teve uma festa em dobro. A superação por jogar com a mão enfaixada foi coroada com a premiação de melhor atleta do jogo.

“Foi uma evolução no campeonato inteiro. Eu não comecei bem e a técnica me cobrou muito e dei o meu melhor, o conjunto ajudou muito e conseguimos o ouro. Estava meio receosa por causa da minha mão, mas consegui jogar e isso é o que importa”, comemorou a goleira.

Primeira vez na final e decidindo um título fora de casa, o Mesc não conseguiu quebrar a hegemonia do rival. “A última vez que participamos ficamos em terceiro, em 2014. O Pinheiros é uma equipe que conhecemos, sempre nos enfrentamos no campeonato paulista. Hoje, nosso time teve altos e baixos. Sabíamos que se não tivéssemos eficiência no ataque algumas coisas não iriam fluir. A equipe do Pinheiros é merecedora e agora é continuar os trabalhos”, declarou a técnica vice-campeã, Jaqueline Silva.

 

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