Promotor rechaça críticas a indicação
Depois da polêmica transferência da promotora Belize Câmara, o seu substituto na 12ª Promotoria de Justiça de Meio Ambiente da Capital, Ricardo Coelho reagiu, ontem, às críticas contra sua indicação. Segundo ele, o trabalho que será realizado na promotoria será feito de acordo com os princípios democráticos. “Ressaltamos, que o cargo que ora reassumo não é comissionado, não me proporcionará qualquer vantagem financeira, tratando-se de uma Promotoria de Justiça de cidadania especializada, para a qual concorri recentemente recebendo os votos de todos os membros do Conselho Superior do Ministério Público, e cuja temática de atuação é coincidente com a minha formação acadêmica e profissional“, destacou, em nota enviada à Imprensa.
O promotor lembrou que já exerceu o cargo, onde cumpriu exercício até o ano de 2007. Para comprovar sua capacidade em atuar junto ao órgão, Ricardo Coelho listou uma série cursos da área ambiental. O promotor é professor de Direito Ambiental nas Faculdades de Direito da AESO, Salesiana e ainda da UFPE. Mestre e Doutor em Direito Ambiental pela UFPE e Université Catholique de Louvain (Bélgica). É autor do livro Improbidade Administrativa Ambiental e do Projeto de Lei do Código de Meio Ambiente de Pernambuco. “Me sinto preparado para dar continuidade ao excelente trabalho da Promotora de Justiça Belize Câmara, razão porque sugeri ao Procurador Geral de Justiça a continuidade de sua atuação à frente das ações civis públicas por ela iniciadas”, pontuou. Por fim, o promotor destacou que vai continuar na luta contra as estruturas dominantes, sem abrir mão dos princípios éticos, de independência e autonomia.
