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Rogério Samico é Tarzan Urbano



Para definir o designer e produtor musical Rogério Samico, 25 anos, é preciso mais que palavras. Algumas notas musicais certamente ajudariam na tarefa. Músico desde criança, ele aprendeu a tocar com o pai e o irmão. Hoje, é guitarrista da banda autoral Homem do Mato e coordena o estúdio das Faculdades Integradas Barros Melo (Aeso). Em seu portfólio como produtor, carrega, entre outros, trabalhos com os cantores Geraldo Maia e Igor de Carvalho. Já enquanto designer, passou uma temporada em Angola, onde alimentou ainda mais sua paixão pela natureza. E é sobre essas experiências que ele conversou com Manuella Antunes.

 

JC – Como divide seu tempo entre a música e o design?
ROGÉRIO SAMICO –As duas profissões não caminham em paralelo. Aprendi a tocar com 9 anos. Mais velho, fiz vestibular para webdesign, passei e me formei. Cheguei a trancar o curso para morar em São Paulo com a banda da qual fazia parte na época. Mas já trabalhei na área de design. Uma hora vi que a música era o que mais gostava. Foi quando larguei a carreira pra cursar produção fonográfica.

JC – Hoje, só produz ou ainda toca?
ROGÉRIO –Tenho um projeto autoral. É a banda Homem do Mato. A formação é toda aqui do Recife, tocamos reggae.

JC – Como foi morar na África?
ROGÉRIO – Morei em Angola durante um ano e meio e foi uma experiência cultural muito forte para mim. Fui para trabalhar num agência de publicidade como diretor de criação, mas pude vivenciar bastante o país. A África é a raiz de tudo, não é? E, além disso, é um lugar que tem paisagens belíssimas. As praias são incríveis.

JC – Alguma outra viagem marcante?

ROGÉRIO – Fui para Fernando de Noronha há um mês atrás para passar um final de semana e me apaixonei. Não tem coisa melhor que mergulhar por lá.

JC – Então você curte a natureza?
ROGÉRIO – Isso. Sou muito fã. Meu pai mora no litoral. Na praia de Enseada dos Corais (Cabo de Santo Agostinho), mas a casa dele é afastada, bem dentro do mato. Vou muito lá. É uma tranquilidade. Agora, com a Ponte do Paiva, é que ficou mais fácil ainda. É rapidinho pra chegar.

JC – Já pensou em seguir o caminho dele?
ROGÉRIO – Já. Aliás, atrás da casa do meu pai tem um terreno e a ideia é construir uma casa maior pra quem sabe morar por lá. Dá até para fazer um estúdio. E fica no meio da natureza, né? Se a pessoa tem um estresse, vai na praia, dá um mergulho e pronto.

JC – Fora a música, o que lhe diverte?
ROGÉRIO – Gosto de jogar futebol e andar de bicicleta. Por muito tempo, esse foi meu principal meio de locomoção. E tem o cinema também. Sou viciado em filme. Tenho pesquisado muito sobre o assunto. Uma nova mania.

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