Cineasta que coordenou a Cinemateca Brasileira é convidada para bate-papo na UNIAESO


Curso de Cinema e Audiovisual - Olinda
outubro. 27, 2021

Olga Futemma tem 47 anos de profissão e vasta experiência no audiovisual

No dia 29 de julho deste ano, um incêndio atingiu o local onde parte do acervo da Cinemateca Brasileira é guardado. O fogo teria começado durante a manutenção do ar- condicionado, uma faísca teria dado início ao incêndio e não foi possível controlá-lo. O galpão ficava localizado na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo.

Pensando nisso, a coordenação do curso de Cinema e Audiovisual da UNIAESO, promove debate para falar da importância de cuidar da memória audiovisual brasileira. A convidada é Olga Futemma, cineasta com vasta experiência, além de ter sido coordenadora da Cinemateca Brasileira durante mais de 30 anos.

A ideia é sensibilizar os estudantes sobre a preservação audiovisual; chamar a atenção para as políticas de preservação desenvolvidas no país, bem como discutir de que forma essas políticas estão sendo ignoradas; além de permitir uma viagem ao passado do cinema (com filmes e outros materiais), com um olhar de prospecção para o futuro.

Para Vinícius Andrade, professor que organiza o evento, ouvir as experiências de Olga Futemma é uma oportunidade preciosa e se faz necessário aprender sobre tudo que aconteceu durante esse período, isso porque houve muitas demandas de períodos históricos, além de mudanças tecnológicas enfrentadas. “A forma como ela se relaciona com os filmes é cuidadosa e só quem faz cinema sabe como é importante cuidar das produções que fazemos”, ressalta.

O evento é gratuito e aberto ao público, os alunos da UNIAESO precisam fazer inscrição no sympla.

 

SERVIÇO

Data: 04/11/21

Horário: 17h

Local: Canal da UNIAESO, no Youtube

 

Sobre Olga Futemma

Concluiu em 1974 a graduação em Comunicação Social (especialização em Cinema), na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Em 2006, tornou-se mestre em Estética do Audiovisual, na mesma instituição, com a dissertação Arquivo Paulo Emilio Salles Gomes – rastros de perícia, método e intuição. Como parte de atividades curriculares, realizou montagens de filmes e dirigiu o curta-metragem Sob as pedras do chão (Bairro da Liberdade). Iniciou suas atividades profissionais como programadora de filmes do Museu Lasar Segall. Em sua carreira, realizou a montagem de vários curtas-metragens centrados no tema dos movimentos sociais. A partir de 1981, passou a se dedicar  ao estudo da imigração japonesa no Brasil, tendo dirigido três filmes sobre o tema. Em paralelo, e desde 1976, desenvolveu pesquisas sobre o cinema brasileiro, primeiro no Departamento de Cinema do IDART e, a partir de 1984, como técnica de acervo da Cinemateca Brasileira. Nesta instituição, coordenou o Centro de Documentação e Pesquisa no período 2002 a 2013; de 2007 a 2013, foi diretora adjunta. Aposentou-se em 2013 e retornou em 2015, assumindo a Coordenação Geral. Em julho de 2018, passou a ocupar a função de Gerente de Acervo, contratada pela Acerp – Associação de Comunicação Educativa Roquete Pinto, uma Organização Social que, desde março do mesmo ano, faz a gestão da Cinemateca Brasileira.

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