Coordenador de Cinema e Audiovisual, Luiz Joaquim assina biografia de Celso Marconi


Curso de Cinema e Audiovisual - Olinda
agosto. 24, 2020

5º título da Coleção Perfis, livro será, inicialmente, comercializado na versão e-book

Jornalista, escritor, realizador, professor e coordenador do Bacharelado em Cinema e Audiovisual do Centro Universitário AESO-Barros Melo (UNIAESO), Luiz Joaquim é autor da biografia do jornalista, crítico, professor, programador, curador cinematográfico e cineasta Celso Marconi, lançada no último dia 21. Celso, que completou 90 anos de idade neste domingo (23), tem trajetória de vida intrinsecamente ligada ao cinema e à formação de gerações de cinéfilos e cineastas em Pernambuco. O livro Celso Marconi, o senhor do tempo é o quinto título da Coleção Perfis da Editora Cepe e, devido à pandemia de Covid-19, que gerou a suspensão dos serviços gráficos da empresa, neste primeiro momento, só será comercializado na versão e-book. Exemplares impressos serão disponibilizados com o retorno do parque gráfico da editora a partir de decisão do Governo do Estado.

Considerado o mais longevo crítico de cinema em atividade no Brasil, Celso Marconi de Medeiros Lins, recifense nascido no Poço da Panela, que um dia pensou em ser médico, se preparou para cursar Direito e mergulhou na Filosofia, se mantém em plena atividade há 66 anos ininterruptos.

Tempo marcado por vigorosa contribuição, em várias frentes, que sempre convergiu para a democratização do acesso ao cinema. “Formidável é também conhecer a trajetória de Celso Marconi ao longo das quase sete décadas [...] e entender que sua bandeira seguiu flamulando, coerentemente, sob o mesmo vento que sopra a ideia do cinema brasileiro como uma arte popular, para o povo e sobre o povo”, destaca o autor no livro.

Celso Marconi, o senhor do tempo é a primeira biografia de Luiz Joaquim. Autor de Cinema brasileiro nos jornais (Editora Massangana, 2018), ele levou 11 meses em um profundo mergulho no universo pessoal e profissional de Celso Marconi para revelá-lo a partir de extensa pesquisa em livros e acervos jornalísticos, depoimentos de familiares, amigos, colegas de profissão e do próprio biografado.

 “A experiência foi excitante, e não apenas do ponto de vista intelectual (pela erudição que Celso carrega com ele), mas também por me pôr à prova para tocar um projeto tão valioso em termos pessoais para o biografado - que tanto admiro - e para mim. O leitor, claro, também estava nesse horizonte. A ele me propus entregar um material sedutor, rico e, em vários sentidos, inspirador e revelador sobre a trajetória e importância de Celso”, revela Luiz Joaquim.   

Em 167 páginas e com fotos do acervo pessoal, o livro evidencia marcos da vida de Celso Marconi, referenciando-os a fatos históricos e cotidianos da cidade, do país e do mundo.  Entre tantos balizadores, a infância impactada pela morte da mãe; os sucessivos lares (e cidades) em que viveu sob a guarda de parentes; a adolescência de menino tímido que viu o mundo se revelar em tardes de leituras (Charles Dickens, Dostoievski, Jorge Amado); o envolvimento com a cena cultural recifense (que nos anos 1950 já buscava ressignificar o cinema);  a  generosa amizade com Jomard Muniz de Brito; as tantas colaborações para a cultura e para o audiovisual; a carreira jornalística estelar; os anos de chumbo e os novos espaços ocupados num mundo essencialmente digital.

Luiz Joaquim acredita que o título chega para reparar lacunas. “Entre os vários méritos que o livro resgata a Celso está a sua contribuição na formação de dezenas (ou centenas) de milhares de interessados por arte no Estado. E não apenas como um jornalista cuja proposta era difundir e promover reflexão sobre esse campo - e sempre com um pé (ou os dois) fincado(s) na responsabilidade social da arte-, mas também como curador e programador de cinema. Junto a Fernando Spencer (que também carece de uma biografia), Celso sedimentou no morador do Grande Recife, dos anos 1950 aos 2000, o hábito de sair de casa para ver e debater um filme autoral e, assim, afinar sua personalidade com o que havia de melhor no mundo. E isso não é pouco”.   

SOBRE LUIZ JOAQUIM

Jornalista e mestre em comunicação,  atuou como repórter e crítico de cinema no Jornal do Commercio ( 1997-2001) e na Folha de Pernambuco (2004- 2015). Coordenou o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco entre 2001 e 2017. Atualmente é responsável pelo bacharelado em Cinema e Audiovisual da Uniaeso e vice-presidente da Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Criador e editor do site cinemaescrito.com, também dirigiu os curtas-metragens Eiffel (2008) e O homem dela (2010).

*Texto adaptado da Assessoria de Imprensa da Editora Cepe

 

livro - Lançamento de Livro - biografia -

voltar

Nós usamos cookies

Eles são usados para aprimorar a sua experiência. Ao fechar este banner ou continuar na página, você concorda com o uso de cookies.  Política de Cookies   Política de Privacidade.
Aceitar