Coordenador do Estúdio de Animação da Barros Melo na Revista Bravo!


Institucional
abril. 03, 2009

O coordenador do Estúdio de Animação da Barros Melo, William Paiva, foi o destaque da coluna “Nossa Aposta”, da Revista Bravo! do mês de abril. A publicação relata a trajetória e prêmios conquistados por William à frente do estúdio de Animação da Barros Melo. Além disso, o texto destaca os elogios do fundador da Associação Brasileira de Cinema de Animação, Marcelo Marão, ao coordenador do Estúdio. "Dá impressão de que ele praticou pingue-pongue escondido durante anos e só foi jogar com a turma quando, além de já dominar plenamente a técnica, também tinha o que ensinar. Substitua as raquetes de tênis de mesa por lápis, papel, computador e sintetizadores, e o personagem que surge é o animador pernambucano William Paiva” descreveu Marão. Sobre as produções do estúdio, a publicação destaca o primeiro curta de William, “O Jumento Santo e a Cidade que Se Acabou antes de Começar”. De acordo com a revista, o filme, bem-humorado, se inspira no imaginário e na iconografia da literatura de cordel, um universo até então pouco explorado pelos animadores brasileiros. Codirigido por Leonardo Domingues, O Jumento Santo narra a história de um protótipo de mundo criado por Deus, a cidade Noite Feliz. A produção de 11 minutos levou seis meses para ficar pronta e arrancou gargalhadas de cerca de 3 mil pessoas na abertura do Festival Audiovisual do Recife, o Cine PE, em abril de 2007. Faturou, de uma só vez, os prêmios de melhor vídeo, melhor roteiro, melhor direção e o da crítica. O rebuliço se deu também no Granimado 2008, o Festival de Animação de Gramado (RS), mais de um ano depois do Cine PE. "O filme venceu novos prêmios e ficou muito popular. Foi uma coisa bem doida", relembra William. "Algumas pessoas tinham O Jumento Santo no iPod, outras vinham falar comigo usando frases do curta, inclusive com o sotaque nordestino do narrador." O curta atraiu mais de 25 mil visitas no YouTube. Sobre o filme “Voltage”, produzido pelo Estúdio de Animação da Barros Melo, Marcelo Marão afirma que o curta parece ter dez anos de distância do anterior, de tanta experiência acumulada. “Não só em maturidade técnica, mas principalmente na busca de uma estrutura narrativa diferente e de um novo design de personagens" disse. Já com relação ao excelente trabalho desenvolvido por Paiva à frente do Estúdio, Marcelo afirma que William está em um lugar que, há uma década, buscava referências pelo país e pelo mundo. “Hoje, já pode competir de igual para igual com qualquer profissional do Brasil ou do exterior". Atualmente, o coordenador está desenhando o storyboard de seu terceiro trabalho, Roda Gigante, que tratará de infância e da relação entre pais e filhos. Confira a matéria na íntegra

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