Selo musical ajuda no merchandising e oferece suporte às bandas que têm participação feminina
As mulheres vêm conquistando cada vez mais espaço no cenário musical, inserindo e consolidando gostos e marcas. Pensando em reforçar essa representatividade, Hannah Carvalho e Letícia Tomás criaram o selo PWR Records, com o objetivo de distribuir, assessorar e agenciar bandas que têm forte participação feminina. As idealizadoras do projeto palestraram na AESO-Barros Melo, em evento que fez parte da comemoração dos 50 anos da IES.
No bate-papo, elas explicaram que a ideia do negócio começou quando decidiram identificar as bandas indies nacionais que tinham ao menos uma mulher na equipe e, em parceria com Nanda Loureiro, do selo cearense Banana Records, produziram o cadastro colaborativo online desses grupos. Com as informações reunidas, perceberam que era o momento de cair em campo: "A gente passou a elaborar oficinas e shows, além de tentar inserir as mulheres em festivais e em espaços majoritariamente masculinos", comenta Tomás.
Durante os encontros da PWR Records, as fundadoras apresentam a dinâmica de trabalho com produção de eventos, distribuição de fonogramas e temas afins. “A gente sabe que no mercado fonográfico existe a predominância de homens. Elas vêm quebrando isso colocando mais mulheres fazendo música, nos palcos e atrás deles”, comenta Ricardo Maia, coordenador do curso de Produção Fonográfica das Faculdades Integradas Barros Melo.
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