Egressos da AESO-Barros Melo são finalistas no Cristina Tavares e Jornalismo Literário


Curso de Jornalismo - Olinda
outubro. 22, 2018

Premiações são dedicadas a trabalhos de comunicação

Dois ex-alunos de Jornalismo das Faculdades Integradas Barros Melo (AESO) são finalistas do 24º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo e do 3º Prêmio de Jornalismo Literário. Jefferson Moraes De Sousa concorre na categoria “Jornalismo Literário - Bacharéis/Estudantes de Jornalismo” com o trabalho:  “Poetas Analfabetos Do Sertão Do Pajeú De Pernambuco”.  É a terceira vez que o jovem de 24 anos é indicado ao prêmio.

Jefferson é natural de Itapetim-PE, município do Sertão do Pajeú, local escolhido como cenário para a busca de personagens que compuseram a série de reportagens. A princípio, os textos foram elaborados para ser projeto de conclusão de curso. Posteriormente, foram publicados pelo Jornal do Commercio, onde o jornalista estagiava. 

As matérias contam a história de artistas que conseguem construir um conteúdo literário grandioso sem saber escrever e ler. “Eles fazem poesia de improviso. Existe uma quantidade massiva de poetas, inclusive, que não consegue registrar as obras”, aponta o autor. O trabalho de Jefferson serviu também para mudar essa realidade. Um dos principais personagens da série, Leonardo Bastião, conseguiu, por meio da publicação, chamar a atenção de um empresário paraibano, que financiou a criação de um livro com seus principais poemas.

O ex-aluno contou com orientação do professor Luiz Joaquim, que não poupa elogios ao jornalista. "Ele foi um orientando muito claro no objetivo, muito determinado na pesquisa e talentoso nas soluções que encontrava para construir o TCC. A escrita da reportagem em série demonstrou-se atraente e reveladora. Combinação vital para uma boa matéria jornalística", comenta.

Outro finalista é Ewerton Oliveira Da Silva, também recém-formado, que concorre ao Cristina Tavares na área de videojornalismo com a série de reportagens: “Convivendo Com A Síndrome Do Zika Vírus”. O produto audiovisual, orientado pela professora Carolina Cavalcanti, narra o processo de transformação e convivência das famílias e crianças com essa nova realidade que é a síndrome congênita do Zika Vírus.

 “Ewerton se debruçou em pesquisas, se esforçou muito para entender os termos técnicos, as explicações científicas e  fazer a tradução necessária da linguagem hermética para o público de televisão. E ele fez isso com muita sensibilidade, acertando nas fontes e depoimentos”, ressalta a orientadora.

O 24º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo e o 3º Prêmio de Jornalismo Literário são promovidos pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Pernambuco (Sinjope) em parceria com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). O resultado será divulgado em cerimônia oficial, marcada para 30 de outubro, no auditório da OAB Pernambuco, bairro de Santo Antônio, Centro do Recife. 

Jornalismo - premio cristina tavares -

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