“Elas e o Futebol” será lançado dia 10 de junho, no Recife
Em clima de Copa do Mundo (a 8ª edição da competição feminina de futebol começa dia 7 de junho, na França), dezessete mulheres de diferentes regiões do país se reúnem e lançam o e-book "Elas e o futebol", para debater os processos de rupturas e conquistas do gênero no esporte. A estudante de jornalismo da AESO-Barros Melo, Marjourie Corrêa, é autora de um dos 11 artigos que integram a obra, organizada pelas professoras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Cecília Almeida e Soraya Barreto Januário, e pela diretora de comunicação da ONG love.fútbol, Larissa Brainer.
A publicação tem textos que falam sobre a cobertura da mídia, a história da mulher no futebol brasileiro, o perfil das torcedoras e, ainda, relatos de experiências escritos por jornalistas, pesquisadoras, jogadoras, torcedoras e dirigentes de ONGs, que trabalham a temática. O evento de lançamento será dia 10 de junho, a partir das 20h, no Bar Central, no Recife. A publicação será disponibilizada gratuitamente pela Editora Xeroca! no site:
www.editoraxeroca.com.br.
A colaboração de Marjourie Corrêa é um relato de experiência sobre a Pelada Feminina, evento organizado por ela e algumas amigas para promover interação entre amantes de futebol e torcedoras dos times pernambucanos Santa Cruz, Náutico e Sport. “Nós nos conhecíamos apenas pela rede social. Falamos-nos e marcamos um dia para jogar bola. Deu muito certo e resolvemos criar perfis no Instagram e Twitter para estimular outras meninas que quisessem jogar a organizarem encontros do tipo”, conta. O artigo da universitária conta como foi o evento, e traça um paralelo com a história da mulher no futebol, e a necessidade de representatividade nos dias atuais. “Ações como essa (Pelada Feminina) podem ajudar a promover o futebol feminino”, acredita.
O livro “Elas e o futebol”, especialmente, representa uma conquista pessoal para Marjourie, que se declara amante do esporte desde sempre. “O livro busca espaço para mais mulheres no campo, nas arquibancadas, etc. Eu espero que o público esteja disposto a discutir mais esse tema e entender o motivo da desvalorização do futebol feminino, mas, também, aceitar que a mulher pode ser uma figura presente e atuante nesse meio. Sem contar que esta obra é prova de que a mulher está ocupando um espaço que também é dela”, conclui.
alunos no mercado -
Jornalismo -
voltar