Em maio de 2016 as manchetes ao redor do mundo sobre o Festival de Cannes ganharam um novo foco: o Brasil. O motivo foi um protesto do diretor e atores do filme Aquarius (2016) e marcou a primeira exibição da mais recente obra do pernambucano Kleber Mendonça Filho. O filme, após outra grande polêmica, terminou não sendo a indicação brasileira ao Oscar, mas entrou na lista do mais importante prêmio da indústria cinematográfica francesa, o César, além de já ter conquistado mais de 20 prêmios. Kleber Mendonça Filho é um dos mais respeitados cineastas brasileiros e vai contar um pouco de Aquarius e da sua experiência na sétima arte na AESO-Barros Melo, no dia 20 de março, às 11h, no Cineteatro da instituição. A palestra é gratuita e aberta ao público.
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Aquarius é a segunda ficção na filmografia de Mendonça Filho. O primeiro longa do gênero é o Som ao Redor (2012), estreou no Festival de Roterdã e não ficou atrás nos elogios. Foram mais de 10 prêmios conquistados, entre eles "Melhor Filme" no Festival de Gramado (2012), no Festival de Cinema da Polônia (2012) e no Copenhagen International Film Festival (2012).
Diretor e roteirista, nascido em Recife, Kleber Mendonça Filho formou-se em jornalismo pela UFPE. Desenvolveu carreira como crítico e jornalista, escrevendo para o Jornal do Commercio e para o seu site, CinemaScópio. Começou a carreira cinematográfica realizando curtas-metragens, entre eles, os premiados Vinil verde (2004), Eletrodoméstica (2005) e Recife frio (2009). Em 2008, estreou seu primeiro longa-metragem, o documentário Crítico. Também foi programador do Cinema da Fundaj por 18 anos e é responsável pelo festival Janela Internacional de Cinema do Recife.