“Negritude” exibe seis reportagens que abordam temas como o preconceito e a injúria racial na internet
Uma pesquisa realizada pela Fundação Cultural Palmares, intitulada “Onde está o Negro na TV Pública?”, mostra que apenas 0,9% da grade horária dos canais TV Cultura, TVE Brasil e TV Nacional é voltada para a cultura afro-descendente. Buscando dar visibilidade e voz a essa população, os alunos Gustavo Alves e Marjourie de Oliveira, do curso jornalismo da AESO-Barros Melo, criaram o projeto Negritude, selecionado para participar do XX Congresso de Ciências da Comunicação da Região Nordeste (Intercom NE), que acontece entre os dias 05 e 07 de julho, em Juazeiro, na Bahia.
Elaborado em 2017, o trabalho proporcionou aos universitários a experiência da realização de um programa telejornalístico temático e foi executado durante a disciplina de Oficina de Produção de Telejornal, com a orientação da professora Carolina Cavalcanti. A obra concorre ao prêmio da categoria Produção em Telejornalismo e Videojornalismo da XX Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação (Expocom).
No projeto há um diálogo com o telespectador, onde são exibidas seis reportagens que abordam o preconceito que as pessoas negras enfrentam no mercado de trabalho, injúria racial na internet, maquiagem para a pele negra, transição capilar, religião e cultura.
"A notícia da seleção foi uma grata surpresa. Estamos muito honrados em representar as Faculdades Integradas Barros Melo em um evento tão importante como esse. Vamos à Juazeiro com a sensação de dever cumprido e na torcida para levarmos o prêmio", comenta Gustavo Alves, um dos autores do trabalho.
Ficha técnica do Negritude:
Orientadora: Carolina Cavalcanti
Apresentação: Caio Afonso e Gustavo Alves
Produção: Clara Amorim, Eduarda Andrade, Guilia Rodrigues, Juliana Gomes e Natália Chaves
Equipe técnica: Allana Menezes e Thiago Barros
Edição: Caio Afonso, Eduarda Black, Gustavo Alves, Larissa Brito, Marjourie Corrêa e Matheus Cunha
aeso -
barros melo -
intercom -
voltar