Mergulho Predicto entrou para o Mind the Bizz e sócios vão passar dez semanas no Porto Digital recebendo orientações para dar um up nos negócios
Rafael Machado Rangel é estudante do curso de Rádio, TV e Internet da AESO-Barros Melo e adora pensar fora da caixa. A visão de futuro da comunicação levou ele a um estudo da realidade virtual e agora o aluno é um produtor de conteúdo desta área. O seu projeto Mergulho Predicto acaba de ser selecionado para o Mind the Bizz do Porto Digital, um programa de incubação de startups que promove, ao longo de dez semanas, orientações a empreendedores através de oficinas, atividades práticas, mentoria, coaching e meetups.
O Mergulho Predicto é a junção de duas propostas: Mergulho VR, uma empresa que cria filmes e séries em realidade virtual, e o Predicto, um coletivo com foco na solução de problemas globais. O principal objetivo do trabalho é a criação de vídeos, séries e histórias imersivas em realidade virtual. Além de Rafael, Victor Hugo Soares, ex-aluno de Jornalismo também na AESO-Barros Melo, está à frente do projeto.
O Mind the Bizz têm como objetivo o amadurecimento de ideias e projetos incubados a partir do desenvolvimento de competências essenciais e da interação com o mercado, fortalecendo os participantes e alinhando propostas de valor com as expectativas de potenciais clientes. "É a terceira edição do programa e sem dúvidas a mais robusta que o Porto Digital já fez até o momento, com muita gente massa por perto, como profissionais do SEBRAE e do CESAR que são referências nacionais em Empreendedorismo", conta Rafael Machado que está muito animado com a conquista.
Confira entrevista exclusiva:
AESO - O que é o Mergulho Predicto? E qual a proposta de atividades do projeto?
Rafael - A Mergulho VR (realidade virtual) é uma empresa que cria filmes e séries em realidade virtual. Ela faz parte de um coletivo chamado Predicto que tem como foco a solução de problemas globais. Acreditamos que a realidade virtual é o futuro da comunicação. Partindo desse princípio, apostamos que estaremos brevemente consumindo cada dia mais conteúdo em VR, vendo filmes, jogando, contando,ouvindo histórias, tendo experiências, visitando lugares virtualmente e podendo nos aproximar de forma mais imersiva nestes lugares que nunca estivemos antes. E queremos estar no centro disso tudo, criando conteúdo com a tecnologia.
AESO - Como surgiu a ideia de desenvolver o projeto?
Rafael - A ideia de desenvolver o negócio surgiu no final de 2015 quando o meu sócio, Victor estava com a cabeça fervendo sobre essa nova tecnologia que ele tinha visto em um curso de futurismo. Como nos conhecíamos daqui da faculdade e ele sabia que eu gostava de uns desafios e de umas coisas meio doidas ou fora da caixa, ele me procurou e falou um pouco sobre a ideia que ele tinha. Passamos várias horas divagando sobre o impacto que um conteúdo pode ter na vida de uma pessoa e como pessoas que criavam filmes, séries e coisas do gênero realmente mudavam vidas com o conteúdo. E de tudo que já foi visto até agora na história da humanidade, a realidade virtual pode ser algo que tem um potencial de mudar radicalmente a vida das pessoas através de histórias imersivas.
AESO - A partir disso, qual foi o próximo passo?
Rafael - Comprei a ideia e começamos a nos preparar, estudar sobre o mercado, produção criação por mais ou menos 4 meses. Foi então que em 2016 montamos o que seria o plano básico de negócios da gente e fomos atrás de investimento. Após apresentar o projeto para um investidor, ele conseguiu um capital semente que apostava na tecnologia e no impacto que ela teria no futuro, foi então que tivemos dinheiro para comprarmos os equipamentos e licenças de uso dos softwares, que são muito caros, e partimos de fato para aprendermos na prática como fazer o negócio funcionar.
Foi muito desafiador na época porque, como a gente brincava, no começo era "tudo mato" em comparação ao que hoje para quem quer aprender a mexer com realidade virtual. Tivemos que aprender a usar um software super complicado sem nenhum tutorial, fazer testes e mais testes, corrigir falhas, ver erros e validar muitas ideias a cego, para finalmente conseguirmos um resultado profissional que pudéssemos considerar válido para apresentar para possíveis clientes e hoje estamos ai.
AESO - Qual a sua expectativa no Mind The Buzz?
Rafael - Estamos com uma expectativa muito boa em relação ao Mind The Bizz. É a terceira edição do programa e sem dúvidas a mais robusta que o Porto Digital já fez até o momento, com muita gente massa por perto, como profissionais do SEBRAE e do CESAR que são referências nacionais em Empreendedorismo. Vamos passar por oficinas, capacitações, consultorias individuais e poder contar com toda a estrutura que o Porto oferece para assegurar que ao longo das dez semanas a gente realmente se transforme por dentro. A maneira como brincam de explicar sobre o Mind the Bizz é que ele é um banho de loja para as empresas que passam por lá. E, mais do que um banho de loja, a gente espera ter mais solidez no negócio, conseguir aperfeiçoar processos internos e ter mais visão de propósito e crescimento, conseguindo assim solidez para projetos ainda maiores. Quem sabe a próxima Netflix da realidade virtual não comprará uma série ou filme da gente?
AESO - No que o curso de graduação da Barros Melo te ajudou no Mergulho Predicto?
Rafael - A graduação tem ajudado em conceitos de comunicação e no desenvolvimento das idéias que nós temos para as produções em realidade virtual, além da parte mais teórica venho sempre sendo estimulado pelas atividades da faculdade a pensar diferente e fora da caixa, tendo as dicas para os próprios trabalhos da faculdade e implementando nos trabalhos da Mergulho VR.
Rafael Machado Rangel é estudante do curso de Rádio, TV e Internet da AESO-Barros Melo e adora pensar fora da caixa. A visão de futuro da comunicação levou ele a um estudo da realidade virtual e agora o aluno é um produtor de conteúdo desta área. O seu projeto Mergulho Predicto acaba de ser selecionado para o Mind the Bizz do Porto Digital, um programa de incubação de startups que promove, ao longo de dez semanas, orientações a empreendedores através de oficinas, atividades práticas, mentoria, coaching e meetups.