Performance coloca o corpo como espaço de gestação, cura, mudança e aborto 
        
        
        Leandro Roberto se formou em Artes Visuais pelas Faculdades Integradas Barros Melo (FIBAM), em 2017. Atualmente, atuando como fotógrafo, ilustrador, tatuador, entre outras atividades ligadas à arte, o ex-aluno apresenta performance na exposição Concreto – Corpóreo, atividade que tem por objetivo visualizar as interligações entre corpo, casa e território como fundamental marco para compreensão acerca da maneira que a violência atravessa tais movimentos urbanos. A ação acontece dia 14/01, no Museu Murillo la Greca, no Recife.
Fazendo parte de componente curricular do Bacharelado em Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o evento busca evidenciar lugares em que passaram por  processos de alterações e readequação, soterrando então memórias e lembranças, seja de uma rotina ou vivência no espaço. 
Durante a apresentação, Leandro coloca o corpo como espaço de gestação, cura, mudança, aborto e também de vazio. “A ideia vem da minha vivência na periferia, em ver processos violentos e de total descaso. Intitulo como "Corpo Embalado ou Quem Foi Que Me Pariu?", onde meu corpo passa por um novo processo de concepção, de luz e de dor, refletindo inquietações sobre afeto - e feto, e um corpo que muda e se comporta nessas nuances com o outro e com a sociedade”, comenta
Esta não é a primeira vez que o jovem, de 23 anos, participa de uma exposição, algumas, inclusive, aconteceram na sede das FIBAM. “Fiz parte de ações no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM), onde fui mediador/arte-educador e pude realizar uma performance na Semana dos Museus no ano de 2018”, conclui.
 
        
        
                
            
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