TENDÊNCIA AO DESARMAMENTO


Institucional
agosto. 04, 2005

Quase duzentas pessoas participaram da enquete "Qual a sua opinião sobre o desarmamento?", publicada no site das Faculdades Integradas Barros Melo. Dessas, a maioria - quase metade - acredita que apenas a polícia deveria ter porte de armas. "Ainda é pouco diante da importância do tema e diante da realidade", analisa o coordenador do curso de Direito da Barros Melo, José Durval de Lemos Lins Filho, especialista em Ciências Criminais pela UFPE e delegado de Polícia. O resultado da enquete mostra ainda que para 31% dos participantes qualquer cidadão deveria ter autorização para usar revólveres. E 20% acham que seria mais sensato proibir totalmente o uso de armas. "Este resultado representa um passo imenso para a redução da criminalidade violenta, porque sabe-se que a maior parte dos homicídios praticados no Brasil são causados por armas de fogo", pondera Durval. Para ele, se daqui a alguns meses repetíssemos esta enquete, mais pessoas estariam ao lado do estatuto do desarmamento. "Apesar da cultura de violência, o estatuto já vem mostrando o anseio da sociedade por um pouco mais de paz", ele afirma. Durval considera, no entanto, que o estatuto do desarmamento é uma lei e apresenta falhas, mas é um instrumento útil para a resolução da criminalidade. ENTREVISTA - Para saber mais sobre o tema, ouça a entrevista de José Durval. Ele falou ao Estúdio de Rádio sobre os altos índices de criminalidade no Brasil - o país lidera o ranking mundial de mortes por armas de fogo, nos últimos 20 anos foram registrados 550 mil homicídios. Esse número reforça a idéia de que é preciso desarmar a população brasileira.

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